ChatGPT Com o retalho a atravessar (mais) uma fase de grande evolução e desenvolvimento, tentar perceber quais são as dinâmicas do mercado que irão vingar torna-se cada vez mais essencial.
A CI&T, num artigo partilhado com a imprensa, lembra que o contexto desafiante poderá acelerar algumas tendências em detrimento de outras.
Matchmaking ‘entra’ no retalho
As aplicações de encontros podem não servir para todos, mas o facto é que a tecnologia desenvolvida para estas aplicações pode ser aplicada ao retalho. Neste sentido, defende a CI&T que “os comerciantes podem, por exemplo, possibilitar que os consumidores paguem um valor único para obter funcionalidades premium, ou ajudá-los a melhorar o ‘algoritmo’ de produtos sugeridos que lhes aparecem e a atualizar as suas preferências após grandes eventos da vida, como casamentos, filhos ou mudanças de casa”.
Modelos de subscrição e fidelização são novo indispensável
A ‘retenção de clientes’ e a ligação dos consumidores às marcas é um dos pontos mais trabalhados pelo retalho nos últimos anos. Neste sentido, argumenta a consultora que os retalhistas devem apostar em comunidades digitais onde possam aprofundar o contacto com o cliente.
Os modelos de subscrição são também outra das grandes apostas. Os modelos de subscrição em determinadas categorias podem aliciar os consumidores a ‘fidelizar-se’ usufruindo de produtos ou experiências que dão a aparência de exclusivas.
Explorar os horizontes tecnológicos
“Este ano, os comerciantes devem tirar o máximo partido da GenAI e capacitar os consumidores para que, por exemplo, personalizem a sua utilização da app ou website das marcas, escolhendo o esquema de cores que preferem, vendo modelos com as suas dimensões aproximadas/formas do corpo similares, e alternando entre os modos claro e escuro”, explica a CI&T.
Os códigos QR são outro dos eixos que o responsáveis pelo documento dizem ser ‘chave’. “Podem ser utilizados com grande eficácia para emitir vouchers temporários, publicidade com realidade aumentada, logins seguros em aplicações e muito mais”, explica-se.
Priorizar a ligação emocional
Num mundo tecnológico onde as fronteiras entre físico e digital estão cada vez mais esbatidas, apostar no envolvimento emocional não é uma necessidade, é um ponto crítico. “Inspirando-se nas recentes “Daylists” do Spotify, por exemplo, os comerciantes podem adotar abordagens que permitam aos clientes desfrutar de listas de reprodução relevantes para si enquanto estão na loja, ou mesmo propor-lhes ofertas e descontos específicos em função do seu estado de espírito. Para isso, podem pedir que preencham questionários em tempo real para ajudar a conseguir a máxima personalização da sua experiência de compra”, explica a CI&T.
